PRIMEIRO DIA DE ENCONTRO - quinta 22/08/2010
Mesa 01: A Importância dos Festivais de Esquetes para a Fomentação do Teatro
A abertura do evento contou com uma mini-apresentação do Espetáculo Triim, do Grupo Barafustar de Teatro. (FOTO ACIMA). A representante da Cia. Acontece, Raissa Forte, fez o Cerimonial de Abertura do Encontro. (FOTO AO LADO)
A mesa dos Debates foi composta pelo diretor da Cia Acontece - Almeida Jr., tendo como convidados, Lugg Alves e Flávio Alves - realizadores da Mostra Cabense de Esquetes e Poesias Encenadas/PE; Ivilmar Gonçalves - representante do Festival de Cenas Curtas do Teatro Sergipano/SE; Glaylton Bezerra - representando o Festival Bilu Bila/CE e, como mediador, o arte-educador, diretor e dramaturgo Fernando Lira. (FOTO ABAIXO).
Fernando Lira numa de suas colocações, avaliou a importância dos Festivais de Esquetes, como uma oportunidade que muitos grupos têm de mostrarem seus trabalhos e experimentos; ressaltou a função do festival como incentivo à criação e a possibilidade de formação de platéia por um público que não é o de teatro e, sugeriu a criação de um Festival de Esquetes de Artes Cênicas, que não fosse voltado apenas para o segmento Teatro.
No encerramento dos debates, foi sugerido a criação de uma rede de realizadores de festivais, objetivando a interação, a troca de experiências e uma parceria entre os idealizadores de Festivais de Esquetes da região Nordeste, com vistas a uma provável extensão para as outras regiões do país.
SEGUNDO DIA DE ENCONTRO - sexta 23/08/2010
Mesa 02: A cadeia produtiva do teatro.
Em nosso segundo dia do I Encontro de Realizadores de Esquetes e Grupos de Teatro, sob o tema A Cadeia Produtiva do Teatro, tivemos como convidados: Oscar Roney – presidente do SATED/CE; Franzé Silva – coordenador do SIEC na SECULT/CE; Rogério Mesquita – dirigente do Grupo Bagaceira de Teatro; Viviane Queiroz - Coordenadora de Artes Cenicas do BNB; Glauber Uchoa – coordenador de projetos de cultura e artesanato do SEBRAE/CE e José Alves Neto – representante da SECULTFOR; como mediador da mesa, o ator e diretor Carri Costa.
Carri Costa iniciou comentando sobre a importância dos festivais de esquetes para a formação da cadeia produtiva do teatro, bem como na motivação e surgimento de novos grupos. O mediador e idealizador do primeiro Festival de Esquetes de Fortaleza (FESFORT), que teve este ano sua 15ª edição, falou ainda sobre a atuação e o emprego das políticas públicas no estado do Ceará, como incentivo para que esses novos grupos formados nos festivais, tenham um mercado mais amplo de trabalho e se estruturem no contexto de profissionalização do teatro.
Na sequência, Franzé Silva explanou sobre o apoio da SECULT/CE a projetos teatrais mostrando dados quantitativos de projetos contemplados por recursos proveniente do governo. José Alves Neto, representante da atual secretária de cultura de Fortaleza, Sra. Fátima Mesquita, explana sobre a criação da Secretaria de Cultura Municipal e do Conselho Municipal de Cultura e de sua importância na consulta e deliberação de políticas públicas municipais. Glauber Uchoa, discorreu sobre o papel do SEBRAE na promoção de encontros que fomentem diálogos na construção e manutenção da cadeia produtiva cultural. Ele informou que o SEBRAE trabalha sempre com o coletivo desenvolvendo parcerias a partir de projetos, para orientação, capacitação e profissionalização. Rogério Mesquita falou sobre o surgimento do Grupo Bagaceira há 10 anos, que tomou corpo a partir do planejamento dos integrantes do grupo, com o apoio do poder público, por meios de projetos de incentivo e formação (Colégio de Direção) e também pelo respaldo conquistado nas participações do Bagaceira, ao longo dos anos, no Festival de Esquetes de Fortaleza (FESFORT). Ele falou ainda sobre as parcerias com grupos de outros estados e sobre a iniciativa de profissionalização do grupo, que assegurou seu destaque em competições e apresentações nos outros estados do Brasil.
Viviane Queiroz, contextualizou o papel do Banco do Nordeste do Brasil na cadeia produtiva cultural, a partir das iniciativas e parcerias firmadas, tomando os seus Centros Culturais como equipamentos atuantes na promoção e divulgação das artes cênicas, nas cidades onde eles se localizam . Finalizando, Oscar Roney, destacou a importância do Sindicato dos Artistas na atuação junto a classe para incentivar a profissionalização, bem como para resguardar seus direitos trabalhistas. E, para encerrar o evento, tivemos a apresentação do Grupo Garajal, com o Esquete Rápido, que emocionou muitos dos presentes.
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